Boswellia serrata – Conheça este anti-inflamatório natural


Boswellia Serrata é uma árvore originária da Índia e Arábia Saudita. O seu extrato é há muito utilizado na Medicina Ayurveda e juntamente como outras árvores do gênero boswellia, as suas resinas são usadas para fazer incenso. Também é utilizada em sabonetes, produtos de beleza, alimentos e bebidas.

As suas substâncias ativas designam-se de ácidos boswelicos.

Além da sua utilização em incensos e produtos de beleza, a Boswellia serrata apresenta propriedades medicinais muito interessantes.

Para que serve a Boswellia serrata?

O Extrato Seco obtido da goma-resina do caule é usado para o tratamento da artrite reumatoideprocessos inflamatórios, inflamações e condições artríticas, osteoartrite, artrite reumatoide juvenil, miosite e fibrosite e colite.

É utilizada no tratamento da asma brônquica e das doenças inflamatórias intestinais (Colite ulcerativa e Doença de Crohn), indicado em doses orais de 200 a 300 mg três vezes ao dia (600 a 900 mg/dia).

Em comparação com outras drogas usadas normalmente para doenças reumáticas, o extrato de Boswellia serrata é mais benéfico, pois é menos tóxico, não ataca o estômago e também é mais potente. Os diferentes benefícios da Boswellia serrata para esse caso inclui o aumento da mobilidade, redução do inchaço comum, menos rigidez matinal e a resistência de aderência melhorada. É muito útil na melhoria da qualidade de vida geral para ambos os problemas, da artrite reumatoide e da osteoartrite.

Como usar a Boswellia serrata?

Dosagem usual:

Indicado em doses orais de 200 a 300 mg do extrato seco, três vezes ao dia (600 a 900 mg/dia).

Advertências:

Em pacientes com gastrite ou doença de refluxo gastroesofágico pré-existente o uso de extratos de Boswellia serrata deve ser cuidadoso, pois refluxo e dor epigástrica têm sido associados com o uso do produto.

Interações medicamentosas:

Por apresentar o mesmo mecanismo de ação, a Boswellia pode potencializar a ação de outros inibidores de leucotrienos, como produtos a base da especie anti-inflamatória Harpagophytum procumbens (Garra do Diabo) ou dos fármacos zafrilukast e montelukast, que são utilizados no tratamento da asma.

Podem também ocorrer interações medicamentosas de potencialização de efeitos entre a Boswellia serrata e agentes antineoplásicos, agentes redutores de lipídeos, medicamentos solúveis em gordura e de redução de efeitos entre a Boswellia serrata e agentes anti-inflamatórios não-esteroidais – inibidores de COX-2.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *